Conheça os novos produtos e os cuidados necessários para deixar o imóvel livre de doenças contagiosas
Para minimizar os riscos de propagação do coronavírus dentro das residências e nos condomínios, é preciso atenção redobrada na limpeza. Alguns produtos recentemente lançados, entre eles um adesivo e uma luminária, garantem ser eficientes na defesa contra os microrganismos.
Um deles é a linha Promasafe, uma película autoadesiva, produzida com partículas de prata em sua composição. Um princípio ativo que inativa vírus, fungos e bactérias atua como barreira ao bloquear o crescimento destes inimigos invisíveis. O modo de utilização é simples. Basta desenrolar e colar na superfície fazendo pressão com as mãos para melhorar a aderência. O produto possui uma versão que vem em folhas picotadas.
“Os produtos no formato do consumidor final, para uso residencial e de condomínio, já estão à venda no site da empresa. O investimento é de R$ 1,65 para proteção de uma maçaneta por exemplo ou painel de elevador de 25 andares, menos de R$ 15”, afirma Marcio de Mello Velletri, diretor da Promaflex.
Usuários
Atenta ao quadro provocado pela pandemia e aos estudos de como combater dentro dos condomínios, Mariana Brandão, CEO da Smart Condo, sistema de gerenciamento predial, não perdeu tempo para adequar as unidades que administra ao novo cenário cheio de incertezas.
“Durante toda a nossa gestão, a segurança para evitar o contágio foi a diretriz primordial. Tomamos conhecimento sobre a linha da Promaflex que ainda estava em fase de testes em laboratório. Após a confirmação dos resultados de inativação do coronavírus em 99% após dois minutos de contato, realizamos as primeiras compras”, afirma Mariana.
No final, a CEO admite que diante das adaptações para garantir uma convivência mais segura, sem dúvidas restará o aprendizado de ter conseguido enfrentar rapidamente as circunstâncias sem aumentar o custo operacional com produtos de baixa eficiente, mas sim ao contrário, devolvendo a segurança para uma retomada mais perto possível do normal.
Lâmpada
Além da película, outro produto foi criado em meio a pandemia, a luminária de mesa com luz ultravioleta (UV-C) capaz de matar vírus causador do Covid-19. O item da Signify, marca detentora dos utensílios de iluminação da Philips, utiliza a radiação ultravioleta para inativar vírus e bactérias em questão de minutos.
“Nossos resultados de testes mostram que, acima de uma dose específica de radiação UV-C, os vírus foram completamente inativados. Em questão de segundos, não conseguimos mais detectar nenhum vírus”, diz Anthony Griffiths, professor associado de Microbiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston.
Segundo Eric Rondolat, CEO da empresa, basta acionar a lâmpada, selecionando o temporizador de 15, 30 ou 45 minutos e um alarme de voz indicará quando o processo de desinfecção estiver finalizado. A peça já está disponível em lojas físicas e online que comercializam equipamentos eletrônicos, pelo valor sugerido de R$ 1.299.
Importante ressaltar que como a exposição ao UV-C pode ser danosa aos olhos e à pele humana, a lamparina conta com camadas de proteção que envolvem o uso de sensores, temporizadores e alarme de voz.
Outros cuidados
Para limpar objetos e superfícies, especialistas da Sociedade Brasileira de Infectologia indicam:
Além disso, é fundamental lavar os cobertores e travesseiros de uso comum pelo menos uma vez por mês e limpar o sofá, utilizando um aspirador ou um paninho com vinagre. Além disso, as toalhas, principalmente as de mão, compartilhadas no banheiro, também devem ser lavadas, pelo menos uma vez por semana. Os germes adoram o ambiente úmido e quente do banheiro e podem permanecer vivos no pano por muitas horas.
Vale lembrar que os sapatos devem ser deixados na porta de casa. Chaves, celulares e maçanetas devem ser higienizados com álcool 70% na forma líquida. As roupas precisam ser colocadas imediatamente para lavar e, assim como os banheiros, as cozinhas precisam de atenção especial, porque são ambientes quecomumente concentram maior número de vírus e bactérias trazidas pelos alimentos.
Fonte: Estadão